11ª MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA

De 27 de julho a 17 de agosto teremos cinema focado na temática socioambiental, com 106 filmes, de forma híbrida e gratuita, em mais de 30 cinemas e espaços culturais de São Paulo. A MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA preparou uma agenda forte e intensa: 

* retrospectiva reúne obras de Sarah Maldoror, a primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem na África; está incluída a versão recém-restaurada em 4K de seu filme mais emblemático, “Sambizanga”, realizado há exatos 50 anos

* ator e diretor francês Jacques Perrin, falecido em abril deste ano, merece homenagem com exibição de filmes que produziu e dirigiu

* exibição celebra os 40 anos do clássico documentário “Koyaanisqatsi”, de Godfrey Reggio

* participam produções indicadas ao Oscar e premiados nos festivais de Cannes, Sundance, Roterdã e Locarno

* Panorama Internacional Contemporâneo está organizado a partir dos temas Ativismo, Biodiversidade, Economia, Emergência Climática, Povos & Lugares e Trabalho

* estão programados títulos assinados por Steve McQueen, Vincent Carelli, Joel Pizzini e Lucas Bambozzi

* na Competição Latino-americana estão selecionados representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba e México

* Concurso Curta Ecofalante tem como temas os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

* masterclass online ministrada pelo produtor francês Jean-François Camilleri discute cinema de impacto

* ciclo de debates e série de entrevistas completam a programação do evento

Uma homenagem ao diretor e ator Jacques Perrin, retrospectiva dedicada à cineasta Sarah Maldoror, celebração dos 40 anos do filmeKoyaanisqatsi”, competição latino-americana com 35 títulos, um amplo panorama internacional recente, o concurso de curtas-metragens brasileiros assinados por estudantes, sessões especiais, debates, masterclass e entrevistas exclusivas.

Este é o rico cardápio da 11ª edição da MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA, que exibe de 27 de julho a 17 de agosto, em salas paulistanas e de forma online, um total de 106 filmes.

Considerado como o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais, o festival é totalmente gratuito e sua programação se espalha por diferentes espaços: Reserva Cultural, Circuito Spcine (Biblioteca Roberto Santos, CCSP, CEU Perus e CFC Cidade Tiradentes) e Cinemateca Brasileira, além de Casas de Cultura, Oficinas Culturais, Centros Culturais e Fábricas de Cultura.

Em 2022 o programa Panorama Internacional Contemporâneo está organizado a partir dos eixos Ativismo, Biodiversidade, Economia, Emergência Climática, Povos & Lugares e Trabalho, além de sessões especiais. Estão incluídos os indicados ao Oscar “Ascensão” e “Escrevendo com Fogo” (este também premiado em Sundance), além de filmes premiados nos festivais de Locarno (“Mil Incêndios”) e HotDocs (“Escola da Esperança” e “Ostrov – A Ilha Perdida”).

O Panorama promove ainda a exibição especial de três produções: a aclamada série “Uprising”, de Steve McQueen e James Rogan, e os elogiados longas-metragens “Geração Z”, de Liz Smith, e “Searchers: O Amor Está nas Redes”, de Pacho Velez.

A Homenagem a Jacques Perrin (1941-2022) exibe quatro de seus sucessos, um como produtor (“Microcosmos”) e três como codiretor: “As Estações”, “Oceanos” e “Migração Alada”, este último indicado ao Oscar.

A Retrospectiva Sarah Maldoror (1929-2020) se dá no marco dos 50 anos de “Sambizanga” (1972), obra-prima vencedora de dois prêmios no Festival de Berlim. O filme, sobre o movimento de libertação angolano, é o primeiro longa-metragem filmado na África por uma mulher negra. O evento organizou uma programação em torno da cineasta reunindo alguns de seus títulos mais icônicos, que tratam, sob diversos aspectos, de questões referentes à história e cultura africanas ou de povos com fortes raízes naquele continente.

Clássico contemporâneo e marco do cinema socioambiental, o longa “Koyaanisqatsi”, de Godfrey Reggio, é celebrado pelo evento, por ocasião dos 40 anos de sua realização.

Uma sessão especial é dedicada a “Adeus, Capitão”, o mais recente longa do cineasta Vincent Carelli. Com registros colhidos ao longo de várias décadas, é o fecho da trilogia iniciada com o premiado “Corumbiara”.

Na Competição Latino-Americana participam o argentino “Esqui”, prêmio da crítica na seção Fórum do Festival de Berlim, e “A Montanha Lembra” (Argentina/México), ganhador da competição internacional de curtas do É Tudo Verdade. Competem ainda obras premiadas no Festival de Cannes (“Céu de Agosto”, de Jasmin Tenucci), no Bafici-Buenos Aires (“A Opção Zero”, uma coprodução Cuba/Colômbia) e no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (“Rolê – Histórias dos Rolezinhos”, de Vladimir Seixas, “Lavra”, de Lucas Bambozzi, e “Ocupagem”, de Joel Pizzini).

Outra competição, o Concurso Curta Ecofalante, reúne curtas-metragens cujos temas dialogam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e são assinados por alunos de instituições de ensino brasileiras. Participam produções de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

A programação da 11ª Mostra Ecofalante de Cinema apresenta ainda um ciclo de debates e uma masterclass, além de uma série de entrevistas exclusivas com realizadores dos filmes, conduzidas pela documentarista e jornalista Flávia Guerra e, na série Ecofalante/WWF-Brasil, pelas jornalistas Marcela Fonseca e Gabriela Yamaguchi.

O evento promove parte de sua programação em cidades do interior paulista, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, conforme o seguinte calendário:

* Piracicaba (SP) – de 2 a 20 de agosto

* Lorena (SP) – de 16 a 26 agosto

* Belo Horizonte – de 10 a 31 de agosto

* Porto Alegre – de 25 de agosto a 7 de setembro.

 

SALAS

Reserva Cultural — Av Paulista 900, Bela Vista — São Paulo

Circuito Spcine Lima Barreto (Centro Cultural São Paulo) — Rua Vergueiro 1000, Paraíso — São Paulo

Circuito Spcine Paulo Emílio (Centro Cultural São Paulo) — Rua Vergueiro 1000, Paraíso — São Paulo

Cinemateca Brasileira — Sala Grande Otelo — Praça Sen. Raul Cardoso 207, V. Clementino — São Paulo

Casas de Cultura,

Oficinas Culturais

Centros Culturais

Fábricas de Cultura

ELA DISSE — filme inspirado no evento que impulsionou o movimento #metoo

Eis o trailer de ELA DISSE, filme que vai falar do movimento #metoo. A reportagem investigativa do jornal The New York Times, vencedora do Prêmio Pulitzer, tirou uma sujeira sem tamanho debaixo do tapete e impulsionou o movimento que deu voz às mulheres que sofreram assédio e abuso sexual em Hollywood, quebrando o silêncio que parecia eterno.

O movimento se espalhou e ganhou força no mundo todo. Entendemos que é falando e denunciando que será possível transformar comportamentos misóginos, machistas, patriarcais.

O filme tem estreia prevista pra 2023.

DIREÇÃO: Maria Schrader

ROTEIRO: Rebecca Lenkiewicz

ELENCO: Carey Mulligan, Zoe Kazan

FESTIVAL DE CINEMA RUSSO

Novidades do cinema russo já estão disponíveis gratuitamente na versão online do Russian Film Festival no Brasil.

Os cinéfilos de todo país já podem acessar gratuitamente a edição em streaming do Festival, que apresenta oito filmes russos disponíveis gratuitamente na plataforma Belas Artes À La Carte.

Para assistir aos filmes gratuitamente, é preciso se cadastrar no site Belas Artes à la Carte, clicando no botão Assinar, cadastrar-se, selecionando a opção “plano mensal”, inserir o códigoRFFMES“, e preencher os dados. O código promocional é fornecido a usuários não registrados anteriormente e é válido apenas uma vez. Observação: a assinatura é renovada, a menos que seja cancelada manualmente.

A programação do festival de 2022 inclui longas-metragens de gêneros populares entre o público latino-americano (dramas, horrores, comédias), séries e documentários. Os filmes serão exibidos em russo com legendas em português. O festival acontece na plataforma até o próximo dia 21.

 

IN-EDIT BRASIL – FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL

De 15 a 26 de junho, tem música no cinema. A 14ª edição do IN-EDIT BRASIL – FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL será híbrida: presencial para quem estiver em São Paulo e online no site IN-EDIT (www.in-edit-brasil.com).

São 67 filmes nacionais e internacionais, a maioria inéditos no circuito comercial. É a chance de assistir a documentários sobre Tina Turner, Marin Alsop, Delia Derbyshire, Rick James, Flaming Lips, Dinosaur Jr, Cymande, a-ha, Lydia Lunch, Thelonious Monk, King Crimson e Courtney Barnett. Tem também a Mostra Especial Heavy Metal, pra quem gosta do gênero.

Já a programação nacional traz documentários sobre Léa Freire, Sidney Magal, Belchior, o rapper Alan, Garotos Podres, Cafi, Lauri F, Tião Carreiro e Índio Cachoeira, Luiz Carlini, Benjamim Taubkin, e muito mais. Todos os filmes na Mostra Competitiva Nacional estarão disponíveis online e terão sessão presencial.

O filme de abertura é o inédito e aguardado NOTHING COMPARES, sobre a vida da polêmica cantora irlandesa Sinéad O’Connor, no CineSesc (SP).

Além dos filmes, o festival promove FEIRA DE VINIL, shows e pocket shows com Banda Mantiqueira (em homenagem a Lea Freire) , Mundo Livre SA, Black Pantera, Benjamim Taubkin, banda Test, Carline and Friends, Os Imitáveis, Garotos Podres e Alzira E., masterclass, debates, encontros, sessões apresentadas por convidados e feira de vinil.

***Toda a programação é gratuita, exceto CineSesc (de R$8 a R$24 e entrada gratuita em sessões específicas).

ELVIS

 

Dá só uma espiada no trailer de ELVIS,  de Baz Luhrmann, que estreia nos cinemas brasileiros em 14 de julho e já deixou todo mundo de queixo caído no Festival de Cannes.

com Austin Butler e Tom Hanks (EUA, 2022)

 

MOSTRA ECOFALANTE _ especial Semana do Meio Ambiente

A Semana Nacional do Meio Ambiente é celebrada na primeira semana do mês de junho, aproveitando o gancho do Dia Mundial do Meio Ambiente no dia 5. Como a MOSTRA ECOFALANTE é o mais importante festival sul-americano dedicado às temáticas socioambientais, haverá uma programação especial de 1º a 21 de junho, a MOSTRA ECOFALANTE – ESPECIAL SEMANA DO MEIO AMBIENTE.

Para acessar, clique aqui para entrar no site da Ecofalante e você tem acesso aos filmes de todo o Brasil, online e gratuito.

Estão programas pré-estreias do inédito LIXO MUTANTE, de Dani Minussi e Adriano Caron, exibido presencialmente dias 3, 4 e 5 de junho, às 19h30, no Centro Cultural São Paulo, com entrada franca e debate após o filme. O filme discute a questão dos resíduos sólidos através de entrevistas e performance, além de propor novas relações entre sociedade, indivíduo e lixo. A programação inclui ainda dois debates online, nos dia 2 e 9 de junho, que discutem respectivamente os 30 anos da Rio 92 e o futuro dos festivais de cinema a partir da retomada pós-pandemia

Além disso, a mostra exibe outros 20 longas produzidos entre 2009 e 2021, destaques nas primeiras edições do festival. Entre eles estão:

_ A ENSEADA (premiado em Berlim e Sundance)

_ SOBRE A VIOLÊNCIA

_ MÁQUINAS

_ ERA UMA VEZ UMA FLORESTA, de Luc Jacquet

_ SAFÁRI, de Ulrich Seidl

* A 11ª edição  da Mostra Ecofalante de Cinema será de 27 de julho a 18 de agosto.

HOJE NÃO, A VIDA TEM QUE SEGUIR

 

_ Especial para VidaSimples.co 

 

“Quando eu fui diagnosticado, eu me perguntava muito: por que eu?”, conta Guto Pedreira quando descobriu, há 8 anos, que tinha Parkinson. Ele tinha 46 anos, estava no auge da carreira profissional e transbordava competência executiva e emocional. No entanto, a partir daquele momento a doença saltou aos olhos e ele se viu diante do desafio de lidar com  essa nova condição para, então, seguir em frente.

A jornada da vida se transformou em algo bem diferente, cheia de medos e inseguranças, mas de descobertas também. A disponibilidade de compartilhar a sua história e reunir pessoas que também sofrem com os sintomas da doença de Parkinson tinha como objetivo dar voz e ajudar a desconstruir as barreiras criadas por uma sociedade obcecada com a imagem. O resultado é o documentário Hoje não! A vida tem que seguir, que traz neste título a vontade de não desistir.



MUDANÇA DE OLHAR

Costumo bater insistentemente na tecla da eficiência do cinema como ferramenta de compreensão de mundo, de entendimento de realidades diferentes e, consequentemente, de empatia. Insisto porque acredito. E é eficaz mesmo — espalha, extravasa, perpetua histórias de vida que nos ajudam a conhecer melhor o outro e nós mesmos. 

Hoje não! A vida tem que seguir, de Angela Zoe, também diretora de Henfil (2017), reúne a trajetória de cinco vidas impactadas e transformadas pelo declínio das células cerebrais produtoras de dopamina, substância responsável pelo controle dos movimentos. A diminuição da dopamina faz com que as pessoas tenham dificuldade de iniciar ou controlar os movimentos, o que gera tremores, rigidez e instabilidade corporal.

Reúne as vidas como elas são hoje, trazendo os sintomas, mas transportando para a tela a noção clara de que é preciso desconstruir, nesta doença neurodegenerativa e em tantas outras patologias, a ideia da falta, que tanto salta aos olhos. Alguém como uma condição diferente, um diagnóstico que resulte em dificuldades impactantes é alguém que escolhe viver, como qualquer outra pessoa que tem problemas, mas que não são visíveis ou não podem ser nomeados. “As pessoas me dão parabéns pela força de vontade”, conta Guto. “Mas não é força de vontade; é viver ou não viver.”

 

SER GRATO PELA VIDA

Colocar um documentário de pé não é algo simples; mostrar a vulnerabilidade, também não. Registros assim são preciosos para a percepção da força motriz que tem tanto a resiliência, a capacidade de motivação a partir de uma dificuldade, quanto a resignação, que é a aceitação de que não temos o controle de nada. Diante dos fatos, é preciso escolher o que fazer com o que a vida fez com a gente.

Já dizia Brené Brown sobre o poder da vulnerabilidade como essa ferramenta que nos tira da paralisia porque nos mostra quem somos lá no íntimo. E auto-conhecimento, a gente sabe, é tudo nessa vida. Os cinco protagonistas deste documentário abrem-se para as emoções e desafios, reforçando o que Guto coloca em palavras: “Ser vulnerável é ser inteiro. É conseguir conciliar suas emoções, ser quem você é”, conclui. Hoje não! A vida tem que seguir é sobre o Parkinson e seus desafios. Mas arrisco dizer, sem medo de errar, que diz respeito a todos nós. Foi assim que eu senti. Na posição de pacientes ou não, somos responsáveis pela construção de uma sociedade menos taxativa e preconceituosa, mais afetiva e humana.

45ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SP

Está dada a largada para a 45ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SÃO PAULO e já abrimos com uma imagem sonhadora. Na vinheta pelo traço de Ziraldo, tem impressa a magia do cinema. Aliás, a magia pela contação de histórias, nesse personagem que deitado de barriga pra baixo, olha com admiração para algo que está no alto, como quem assiste a uma boa história. Assim ficamos na tela grande, assim esperamos por um belo filme. Com exceção da vinheta que já pode ser vista por todos, a curadoria sempre minuciosa da Mostra por enquanto só está disponível para os jornalistas, que já se debruçam sobre alguns dos 265 filmes, de 50 países. Isso mesmo: jornalista trabalha antes, durante e depois da Mostra pra garimpar filmes. Um dos maiores desafios de um festival de cinema é escolher o que assistir. 

Oficialmente, a 45ª Mostra SP abre dia 20, de uma maneira diferente. Estamos ainda em atenção neste momento em que a pandemia deu uma trégua, as vacinas chegaram e a vida dá, a cada dia, sinais mais concretos de que pode voltar ao ritmo normal – não sem as devidas precauções. Dito isso, é claro que a Mostra volta, mas em novo modelo. “A gente optou, neste ano, pela volta às salas”, disse Renata de Almeida, diretora da Mostra, ao Cine Garimpo. Na coletiva de imprensa, ela reforçou: “Será uma edição híbrida, porque a Mostra é da cidade e é nossa obrigação apoiar os parceiros, ajudar os exibidores, que tanto sofreram com a pandemia”. 

Portanto, habemus sala de cinema, mas as sessões online vieram pra ficar. Isso é ótimo – a Mostra é da cidade, é verdade. São Paulo respira cinema nessa época do ano, mas antes da pandemia só acompanhava quem estivesse por pela capital paulistana. Agora, o Brasil todo pode viver o festival, que dá a todos a chance de assistir aos filmes mais importantes do ano, sendo que muitos deles rodaram os festivais de cinema mundo afora.

Sim, teremos a chance de assistir ao irreverente, divertido e bem realista filme do romeno Radu Jude, Má Sorte no Sexo ou Pornô Amador, vencedor do Urso de Ouro em Berlim – sobre a intimidade nas redes sociais e a linha tênue que separa o público do privado; ao controverso Titane, de Julia Ducournau, que levou a Palma de Ouro em Cannes, sendo ela a segunda diretora na história de Cannes a levar a Palma de Ouro;  a Zalava, de Arsalan Amiri, que levou o prêmio da Semana da Crítica em Veneza, confirmando que do Irã saem contadores de histórias memoráveis; e ao luso-brasilerio A Viagem de Pedro, da diretora Laís Bodanzky, seu novo filme sobre o imperador D. Pedro, com exibição no vão livre do MASP, na sua estreia mundial.

Tudo isso pra dizer que esses e tantos outros filmes poderão ser garimpados nas sessões online e presenciais. Comecemos com as presenciais, que dão o pontapé inicial de forma diferentes. “Pra comemorar a volta aos cinemas, faremos uma abertura coletiva”, conta Renata. “Vai funcionar assim: às 20h, do dia 20, cada sala do circuito da Mostra apresentará um filme diferente”, disse Renata. Serão 10 salas – fique de olho no aplicativo a partir do dia 18 de outubro, quando já será possível comprar os ingressos.

Sim, temos aplicativo. A programação pode ser acompanhada no site www.mostra.org e por lá você acessa a plataforma Mostra Play, onde parte das sessões online acontecem. Digo parte porque há parceiros: o Sesc Digital e o Itaú Cultural Play também oferecem parte da curadoria.

Mas nem só de vida digital e sala de cinema tradicional vive a Mostra. “Este ano teremos uma sessão no Museu da Imigração, com o perfil de filmes sobre deslocamento forçado”, diz Renata. E aqui temos filme brasileiro, falando de trabalho escravo e precarização do trabalho com 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, com Rodrigo Santoro.

A Mostra é sempre plural, trazendo assuntos urgentes, que precisam ser abordados. São temas que merecem atenção, histórias que precisam ser contadas, que fazem rir, chorar, refletir, transformar, distrair, entreter. Temos filme em homenagem à imprensa por Wes Anderson, Crônica Francesa; temos filme sobre jornalismo que transforma realidade em ficção; filme afegão pra entender melhor o ponto de vista humano sobre o radicalismo naquele país; tem filme de horror sobre a África do Sul, pra falar do racismo; tem oficina de stop motion, pra contar que animação se faz de vários jeitos; tem fórum, masterclass e seminários pra enriquecer o repertório e as ideias.

Sempre com a diversidade em voga. Esse é o lema. Bora?

www.mostra.org

APLICATIVO

O aplicativo da Mostra traz toda a programação do evento e notícias. O programa também permite a aquisição de pacotes de ingressos das sessões presenciais, agenda de programação de títulos escolhidos, reserva de ingressos para credenciados e compra de ingressos individuais. O app pode ser baixado em Android (a partir da versão 7) e em IOS (a partir da versão 11.4).

 

SERVIÇO

 Mostra Presencial

Cinemas

Cine Marquise (sala 1)

Cinesala

CineSesc

Espaço Itaú de Cinema | Augusta (sala 1)

Espaço Itaú de Cinema | Frei Caneca (salas 1, 2, 3)

Espaço Itaú de Cinema | Pompéia (sala 10)

Petra Belas Artes (sala Leon Cakoff)

Reserva Cultural (sala 1)

 

Gratuito

Vão Livre do Masp

Vale do Anhangabaú

Centro Cultural da Juventude – Ruth Cardoso

Centro Cultural Tiradentes

 

Ingressos dos cinemas:

*Segundas, terças, quartas e quintas: R$ 24,00 (inteira) | R$ 12,00 (meia).

*Sextas, sábados e domingos: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia).

*Permanente Especial (para sessões de 2ª a 6ª feira até às 17:55h, inclusive – não contempla finais de semana nem sessões noturnas): R$ 150,00

*Permanente Especial Folha (15% de desconto para o titular da assinatura para sessões de 2ª a 6ª feira até às 17:55h, inclusive, não contempla finais de semana nem sessões noturnas): R$ 127,50

*Pacote de 30 ingressos: R$ 340,00

*Pacote de 20 ingressos: R$ 250,00

 

Ingressos | Circuito com preços populares:

Circuito Spcine: CCSP – Centro Cultural São Paulo (salas Paulo Emílio e Lima Barreto) e Biblioteca Roberto Santos: R$ 4,00 e R$ 2,00

Museu da Imigração do Estado de São Paulo: R$ 10,00

 

Mostra On-line

 

Mostra Play: após a aquisição dos ingressos, o espectador cria sua biblioteca e terá três dias para assistir aos títulos escolhidos e 24 horas a partir do acesso a cada um. Os filmes da seleção só poderão ser vistos até as 23:59 do dia 03 de novembro.

 

Ingressos | Mostra Play:

R$ 12,00 (doze reais)

pagamento pela plataforma: cartão de crédito das bandeiras visa ou mastercard

pagamento via transferência bancária ou PIX: enviar um e-mail para pacote_mostraplay@mostra.org informando o tipo de pacote de ingressos que quer adquirir: 5 ingressos (R$ 57,00), 10 ingressos (R$ 105,00) ou 15 ingressos (R$ 150,00).

 

Gratuito

Sesc Digital e Itaú Cultural Play

 

CANAIS DE INFORMAÇÕES

info@mostra.org

Instagram: @mostrasp

Facebook: @mostrasp