007 CONTRA SPECTRE – 007 Spectre

Cartaz do filme 007 CONTRA SPECTRE – 007 Spectre

Opinião

Regra número um pra quem quer entrar de cabeça e curtir um filme do agente secreto britânico mais famoso do mundo: escolha uma sala de cinema com boa imagem, bom som e ótima poltrona e curta muito o mundo maravilhoso da espionagem que tem o sofá na posição certa para o agente não se estatele na primeira cena, as mais incríveis paisagens, as mais lindas mulheres e a aventura mais milimétrica que já se viu. O resto é detalhe – ou intriga da oposição que não gosta deste tipo de filme.

Aprendi a gostar, porque filme bom é aquele que cumpre o que se propôs a fazer. O James Bond de Daniel Craig (também em Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres) está na medida. É bem aquilo que você já viu no ótimo 007 – Operação Skyfall, do mesmo diretor: um agente ousado, transgressor das regras ditadas por seu superior que quer extinguir os agentes 00, frio no olhar, destemido nas atitudes e muito, mas muito sedutor. Um Bond que combina com a pegada impecável do diretor Sam Mendes – quem é capaz de criar filmes de ação como esses dois sem gordura no circuito básico dos intrigas e perseguições, e também fazer filmes tão distintos como Beleza Americana, Foi Apenas um Sonho e Por Uma Vida Melhor é um sujeito realmente genial. Mudar de estilo desta forma, com tanta competência, não é pra qualquer um.

Portanto, aproveite. Se você não viu ou não se lembra de Skyfall (que tem aquela linda canção da Adele), não se aflija, porque Bond é sempre autoexplicativo. Há rumores de que Mendes faria outro filme com o Bond Daniel Craig, mas o desfecho de Spectre deixa uma saudável e sugestiva dúvida no ar. Se for na onda das trilogias, pode ser que ainda tenha um filme final. Mas isso pouco importa, desde que, claro, não fiquemos órfãos de Bond.

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