JOY – O NOME DO SUCESSO – Joy

Cartaz do filme JOY – O NOME DO SUCESSO – Joy

Opinião

Jennifer Lawrence pode ser a queridinha de Hollywood no momento, mas isso é uma bobagem. Quem sou eu pra dizer que é fácil fazer um papel no cinema, mas assistindo ao filme dá pra ver que interpretar a personagem Joy não é lá muito complicado. Cercar a atriz de indicações e prêmios desse jeito, com apenas 25 anos ganhar três Globos de Ouro e um Oscar, é demais da conta. Ainda mais se considerarmos outras escolhas bem suspeitas feitas pelo diretor David O. Russell.

É dele também o filme O Lado Bom da Vida, com o mesmo grupo de atores – Robert De Niro e Bradley Cooper. Parece piada, porque Joy tem uma cara bem parecida, mas piorada. Parece um rearranjo de atores que rendeu uma história bacana, como se isso fosse garantia de sucesso futuro. Russell também é diretor de Trapaça, outro filme premiadíssimo – com as mesmas carinhas de costume, mas tem seu lado interessante. O único que realmente inova é O Vencedor, com Christian Bale.

Dá pra perceber que não sobra muita coisa original e complexa em Joy. A personagem de Jennifer é uma moça criada pela avó para ser a matriarca e empresária rica e bem sucedida. Mas não passa de uma dona de casa com casamento fracassado, família confusa (e chata) e sem dinheiro. Até que tem a brilhante ideia de criar um produto inédito, patenteá-lo e lançá-lo no mercado. Seria a tábua de salvação da família toda.

Joy: O Nome do Sucesso é filme sem brilho, sem personalidade. Dá pra perceber que não sobrou muito o que dizer. Pode ser que eu seja exceção e que Jennifer esteja brilhando por aí com sua atuação – aliás, justiça seja feita, porque o seu melhor filme é Inverno da Alma, em que ela faz um papel realmente difícil. Mas essa história da Joy, essa eu não compro. E de comédia, como classificou o Globo de Ouro, não tem nada.

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