MY POLICEMAN

Cartaz do filme MY POLICEMAN

Opinião

Não sei se me refiro ao filme como MY POLICEMAN ou MEU POLICIAL. Amplamente divulgado no original, mantenho assim. O interessante é que o fato de não chamar “O Policial”, dando ênfase ao personagem Tom, feito também por Harry Styles (porque ele tb é protagonista de “Não se preocupe, querida”), ressalta a importância do artigo possessivo “meu”.

E estamos aqui falando de posse mesmo. MY POLICEMAN abre com a chegada de Patrick, que está bastante debilitado, na casa de Marion e Tom, nos anos 1990. É ali instalado e, automaticamente nós já ficamos na expectativa pra saber como é que o trio foi parar naquela situação.

Que relação tem o casal com Patrick e o que fizeram os três com o que a vida fez com eles em tempos de relações homoafetivas proibidas? Sem saber, desconfiamos que quem está no comando é Marion. Sempre esteve. Voltamos nos anos 1950, quando Marion e Tom se conhecem, ficam amigos de Patrick e a história vai resultar num desfecho que não satisfaz os três.

Tudo isso pra dizer que a questão toda é a seguinte: Tom, o policial, pertence a quem? A Marion ou a Patrick? Sem apresentar nada de novo no quesito relações amorosas proibidas e mágoas do passado, é um filme sensível e visualmente bem bonito.

Em tempo: Harry Styles te convence como ator? Em Dunkirk acho que ele manda melhor do que aqui…

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