O LUTADOR – The Wrestler

Cartaz do filme O LUTADOR – The Wrestler
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Opinião

Eu disse que esta semana iria revelar uma das minhas “pérolas” guardadas e aqui vai. O Lutador é uma delas. Nada contra filmes de luta, dramas de família, fracassos, atletas em declínio físico, emocional e financeiro. Há ótimos filmes sobre tais temas. Mas este, francamente, não gostei. Ainda não entendi como ganhou um Globo de Ouro – quanto mais dois.

Quando aparece na tela, Mickey Rourke causa repulsa. Está deformado. E não pense você que é maquiagem para o filme. Ele de fato está assim. Depois de começar a declinar como ator, foi tentar a vida como lutador de boxe e de tanto levar soco, ficou desfigurado. Nada melhor, então, do que fazer o papel de um lutador decadente e deprimente – assim como ele na realidade. Tive a impressão de que é o roto falando com o esfarrapado. Vale dizer que o estilo cafajeste dele nunca me convenceu, nem nos tempos áureos de Nove Semanas e Meia de Amor. Pode ser implicância minha com o ator, mas gosto não se discute. Como disse textualmente o crítico Rubens Ewald Filho, “preferia, realmente, que a a gente tivesse se livrado dele para sempre”. Concordo.

Também não se trata de criticar a violência da luta. Vários filmes mostram a agressividade das lutas livres, do boxe, e têm bom enredo, boa atuação, como é o caso de O Vencedor. Aqui, não sobra nada. A luta é uma farsa em todos os sentidos (resultados combinados) e não passa a sensação de realidade. Quando ao drama familiar, puro clichê, também não me convenceu.

É difícil eu desistir de um filme antes do final. Neste, quase não consegui chegar lá.

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