A FELICIDADE DAS PEQUENAS COISAS – Lunana: A Yak in the Classroom

Cartaz do filme A FELICIDADE DAS PEQUENAS COISAS – Lunana: A Yak in the Classroom

Opinião

Butão é aquele país que criou um índice que até parece mentira: a Felicidade Interna Bruta. Parte do pressuposto de que um país não depende só da economia, mas também do bem-estar, da educação, da cultura, do desenvolvimento sustentável da sociedade, da governança democrática.  E assim é por lá: a métrica da felicidade caminha pra fazer do Butão um país diferente.

A FELICIDADE DAS PEQUENAS COISAS desponta com uma história singela, já vista anteriormente, mas não nesses confins – nem com essa elegância. Fala da trajetória de um jovem professor, na casa dos 20 e poucos anos, que sonha em ser cantor na Austrália. Tudo que ele quer é largar o emprego na escola pública, mas no último ano do contrato é enviado, a contragosto, para a mais remota das escolas, em Lunana. Lá só se chega a pé, depois de 8 dias de caminhada pelo Himalaia.

O que Ugyen vai descobrir é que em Lunana não tem luz, nem celular, nem nada do mundo ocidental. Mas tem de sobra gentileza, acolhimento e a generosidade das crianças que estão loucas pra voltar pra escola e aprender.

O título original, “Lunana: Um iaque na sala de aula“, é literal. Considerado um animal fundamental na cultura dos povos da montanha, o iaque mora na sala de aula pra se proteger do frio. O que era desconfortável e contra a corrente, torna-se uma experiência humana rica e cheia de felicidade nas pequenas coisas.

Sobre o que a educação afetiva e cooperativa é capaz de atingir. Uma pérola – na pré-lista do Oscar de melhor filme internacional!

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