CITIES OF LOVE – As cidades do mundo na sua diversidade

Cartaz do filme CITIES OF LOVE – As cidades do mundo na sua diversidade
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Opinião

Pense num assunto e veja quantas vezes ele já foi abordado no cinema, com pontos de vista diferentes. A começar pelo mais óbvio de todos: o amor. É por isso que acho genial essa ideia da franquia Cities of Love. É assim: pense em uma cidade, convide alguns dos diretores mais renomados do mundo e peça para que façam um curta sobre um viés daquele lugar. Claro, cada um deles vai fazer um recorte, rechear com sua experiência de vida e traduzir em cinema aquilo que ele sente por aquela cidade. E tudo se traduz em amor, por isso o nome do projeto.

Nessa mesma linha, adoro filmes em que os personagens se entrelaçam, mesmo que, à primeira vista, suas histórias não tenham conexão alguma. Como em Babel, por exemplo; como em Closer – Perto Demais. Mostra que somos todos feitos da mesma matéria e também por isso adoro este projeto. A ideia nasceu com a Cidade Luz, Paris, Eu Te Amo, abrindo Cannes em 2006. Lindo e emocionante. A partir daí, o criador do projeto, o francês Emmanuel Benbihy, convenceu-se de que essa linha poderia ser muito boa, de que outras cidades no mundo poderiam render ricos, intrigantes, marcantes, tristes e emocionantes relatos humanos. Nova York, Eu Te Amo, veio em seguinda, em 2009, e diz tudo da cidade cosmopolita que é.

Agora, chegou a vez do Rio, Eu Te Amo, cujo trailer foi divugado (abaixo) e tem estreia prometida para setembro. Depois, rumo à Ásia com Xangai e depois, aquela onde está o centro do mundo, Jerusalém. Fico imaginando o que é possível ver e enxergar sobre tais cidades. É um exercício de criatividade, de entrega e principalmente de honestidade. Se você não viu os dois primeiros, corra. As trilhas são lindas; os atores, estrelares; os diretores, um retrato da diversidade. É disso que a gente precisa.

 

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