JUSTIN BIEBER: NEVER SAY NEVER

Cartaz do filme JUSTIN BIEBER: NEVER SAY NEVER
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Opinião

Parece que Justin Bieber é a bola da vez – afinal, que geração não teve seu ídolo adolescente? No caso de Never Say Never, produzido pela equipe da sua gravadora, posso afirmar que o filme é absolutamente marketeiro – o que justifica a idolatria em cima do garoto de 17 anos. Mas além da histeria das meninas e da pinta de bom moço, o filme exibe vídeos caseiros de Justin cantando e tocando bateria com apenas 8 anos. Portanto, goste ou não dele – o que não vem ao caso – tudo indica que de fato ele tinha talento para a música e principalmente para o show biz desde cedo. O garoto é carismático, faz charme com sua marca registrada, o cabelo, e sabe dançar conforme a música – com o perdão do trocadilho.

Interessante lembrar que ele é o protótipo do artista da geração da internet e das redes sociais. Lançou-se com um vídeo caseiro no You Tube (quando ainda estava no Canadá), foi descoberto por um empresário americano e começou a se apresentar em vários lugares nos Estados Unidos. O auge foi justamente no Madison Square Gardem, em Nova York, lotado. É essa trajetória que o filme mostra, culminando nesse espetáculo em que faz duetos com Jaden Smith (de Karatê Kid 2, com quem canta a canção título Never Say Never), Miley Cyrus (estranhíssima, por sinal) e o Usher. Bem, gosto e enredo à parte, parece que o filme atinge seu objetivo: sedimentar, entre os adolescentes (e acho que também pré-adolescentes) a imagem de bom moço. Quando vai durar a carreira é uma outra questão. Mas para quem gosta das músicas e do estilo “Justin”, vai gostar do filme – na fileira atrás de mim tinha gente soluçando de tanta emoção… Se for inteligente e estiver de fato bem assessorado, pode faturar ainda mais alto e, de quebra, se manter no coração das meninas por um bom tempo.

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