MULHER OCEANO

Cartaz do filme MULHER OCEANO

Opinião

Mulher Oceano é feminino do começo ao fim. É Djin Sganzerla do começo aofim, na direção, passando pelo roteiro, chegando nas protagonistas. Tanto Ana, quanto Hannah são feitas pela artista que veste várias camadas, mas todas são uma só: uma mulher que busca ser livre.

Ser livre no sentido amplo, ser o que se quer ser. Hannah é escritora e mulher de um diplomata que é transferido pra Tóquio. O casamento está em crise, o próximo livro teima em não sair e Hannah mergulha no drama do bloqueio criativo. A outra é Ana, executiva de um banco de investimentos no Rio, é nadadora e pratica travessia oceânica. O mar é esse elemento que vai juntá-las na narrativa, passando pelas lendárias Amas – as mulheres japonesas que pescar, numa tradição feminina passada de mãe para filha (lindamente retratado no documentário Ama-San, de Cláudia Varejão).

Primeiro longa da diretora, singelo e profundo – numa analogia com o mar, protagonista destas histórias.

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